domingo, 16 de setembro de 2012

A Crítica e Seus Efeitos



ELLEN G. WHITE

            Devem os cristãos ser cuidadosos em relação as suas palavras. Não devem nunca passar adiante informações desfavoráveis, de um de seus amigos a outro, especialmente se perceberem haver falta de união entre eles. ... Que procedimento incoerente e desavisado de seus membros tem tornado a igreja débil como a água. ... A falta de prudência na escolha dos assuntos de conversa tem feito muito dano. ... Deve a conversa ser sobre coisas espirituais e divinas. ... Mas se as horas são despendidas em leviandades e em falar ocioso, empregando-se o precioso tempo em dissecar a vida e o caráter de outros, a associação amistosa se demonstrará fontes de males, e sua influencia será “cheiro de morte para morte” (2 Co 2:16) (T2, p. 186, 187).
            
       Quando demos ouvidos a uma difamação contra o irmão, somos responsáveis pela mesma. ... Devemos esforçar-nos por pensar bem de todas as pessoas, especialmente de nossos irmãos. ... Não devemos ter pressa em acreditar em relatórios maus. Eles são muitas vezes resultado de inveja ou mal-entendidos, ou podem proceder de exageros ou de uma exposição tendenciosa dos fatos. ... O tempo gasto em criticar os motivos e atos dos servos de Cristo melhor poderia ser empregado em oração. (T8, p.83, 84).

            Não devemos permitir que nossa perplexidade e desapontamentos nos corroam, tornando-nos impertinentes e impacientes. ... Meu irmão, se abrir seu coração à inveja e às vis suspeitas, o Espírito Santo não poderá habitar em você. ... O invejoso fecha os olhos às boas qualidades e nobres ações dos outros. (T5, p. 56,57).

            Dói-me dizer que existem línguas desenfreadas entre os membros da igreja. ... Os verdadeiros cristãos não exultarão em expor as faltas e deficiências dos outros. Manterão distancia da vileza e deformidade, para fixar a mente naquilo que é atraente e amável. (T5, p. 94-96).

            Os nomes dos escolhidos servos de Deus têm sido usados com desrespeito, e em alguns casos com absoluto desdém, por certas pessoas cujo dever é apoiá-los. (T4, p. 195).

            Os filhos desses queixosos escutam de ouvidos e recebem o veneno da desafeição. ... Que obra realizam esses pais fazendo de seus filhos uns incrédulos, já na infância! ... Assim muitos incrédulos são feitos nos círculos familiares de professos cristãos. (T4, p. 195, 196).

            Se todos os cristãos professos usassem suas faculdades investigadora para ver quais os males que neles mesmos carecem de correção, em vez de falar dos erros alheios, existiria na igreja hoje uma condição muito mais saudável. (T5, p. 96-98).

Fonte: Ellen G. White.  Livro: Conselhos para a Igreja.   Capítulo: A Crítica e Seus Efeitos.

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