domingo, 30 de setembro de 2012

O Que a Bíblia Diz Sobre a Dança?


Alberto R. Timm
Uma análise das referências bíblicas à dança revela o fato de que as danças israelitas consideradas como apropriadas eram de natureza litúrgica, sendo acompanhadas por hinos de louvor a Deus. Elas eram geralmente praticadas entre grupos de pessoas do mesmo sexo e sem quaisquer conotações sensuais (ver Êx 15:20; Jz 11:34; 21:21-23; I Sm 18:6; II Sm 6:14-16; I Cr 15:29).

A Bíblia fala também de pelo menos duas ocasiões em que pessoas estavam envolvidas em danças inadequadas. A primeira delas foi a dança idolátrica dos israelitas no contexto da adoração do bezerro de ouro (Êx 32:19). A segunda foi a dança da filha de Herodias para agradar o rei Herodes e seus convidados, no banquete em que João Batista foi executado (Mt 14:6; Mc 6:22).

Embora os judeus nos dias de Jesus continuassem praticando a dança (ver Lc 15:25), não encontramos nenhuma evidência no Novo Testamento de que a igreja cristã primitiva perpetuasse tal costume. Há quem sugira que esse rompimento cristão com a dança deve-se à degeneração desde já no tempo de Cristo.

Em contraste com as danças litúrgicas do período bíblico, a maioria das danças modernas são praticadas sob o ritmo sensual das músicas profanas, que desconhecem completamente o princípio enunciado em Filipenses 4:8: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvou existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.”

Grande parte das danças de hoje tem-se transformado em um dos maiores estimuladores do sensualismo. Mesmo não se envolvendo diretamente em relações sexuais explícitas, seus participantes geralmente se entregam ao sensualismo mental (ver Mt 15:19-20), desaprovado por Cristo em Mateus 5:27-28: “Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.”

Há aqueles que endossam as danças particulares entre cônjuges unidos pelos laços matrimoniais. Embora tais práticas pareçam inocentes à primeira vista, elas representam o primeiro passo rumo a estilos mais avançados de dança, integrando eventualmente o casal a grupos dançantes. Seja como for, o cristão dispõe hoje de outras formas de integração e entretenimento sociais mais condizentes com os princípios bíblicos de conduta do que a excitação e o sensualismo promovidos pela maioria das danças modernas.

Fonte Original: Sinais dos Tempos, novembro de 1997, p. 29 (usado com permissão)

Fonte:
http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/01/56.pdf

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Os Observadores do Domingo Têm o Sinal Besta?

Leandro Quadros


Os adventistas do sétimo dia não ensinam que os crentes que guardam o domingo têm o sinal da besta. O livro “Questões Sobre Doutrina”, que apresenta a posição oficial dos adventistas a respeito de suas doutrinas distintivas, assim se posiciona a respeito de nossa compreensão sobre o “sinal da besta”:

“Os adventistas do sétimo dia creem que as profecias de Daniel 7 e Apocalipse 13, relativas à besta, se referem particularmente ao papado [não aos irmãos católicos que nada têm a ver com isso!], e que as atividades e o futuro poder perseguidor serão postos em nítida evidência exatamente antes da volta do Senhor em glória. Compreendemos que o sábado,então [no futuro], se tornará uma prova mundial” (“Questões Sobre Doutrina” [Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2009], p. 158).

Apesar de tamanha clareza, muitos críticos alegam que “os adventistas ensinam que os observadores do domingo têm o sinal da besta”. O texto a seguir de Ellen White deixará ainda mais escancarado a mentira dos tendenciosos que escrevem sem ir às fontes primárias:

“Mas os cristãos das gerações passadas observaram o domingo, supondo que em assim fazendo estavam a guardar o sábado bíblico; e hoje existem verdadeiros cristãos em todas as igrejas, não excetuando a comunhão católica romana, que creem sinceramente ser o domingo o dia de repouso divinamente instituído. Deus aceita a sinceridade de propósito de tais pessoas e sua integridade” (O Grande Conflito, p. 449).

E ela continua, na mesma página:

“Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei [algo futuro], e o mundo for esclarecido [ninguém será pego de surpresa nesse ponto] relativamente à obrigação do verdadeiro sábado, quem então transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que não tem maior autoridade que a de Roma, honrará desta maneira o papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a instituição que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem”. (Confira também o que ela escreveu no livro “Evangelismo”, p. 234, 235).

Perceba que Ellen White diz que as pessoas receberão a marca da besta “quando a observância do domingo for imposta por lei” e “o mundo for esclarecido” sobre o verdadeiro dia de guarda. Ela não afirma em hipótese alguma que os cristãos hoje têm a marca da besta, mas sim que certos religiosos terão tal sinal depois que for dado o decreto dominical (conferir Apocalipse 13), que obrigará a todos a fazerem do domingo o dia de guarda no lugar do sábado da criação, memorial do Deus Criador e sinal da autoridade dEle (Ex 20:8-11; Ap 14:6,7).

Seria incoerente Ellen White acusar a todos os cristãos atuais de “seguidores da besta” sendo que ela mesma diz que eles estão “verdadeiros cristãos” e que estão “em todas as igrejas”! Avalie isso à luz da evidência.

De maneira clara Ellen White – e os adventistas informados – ensinam que a observância do domingo hoje ainda não é o sinal da besta.

GOSTO PESSOAL VERSUS HONESTIDADE INTELECTUAL

Que os críticos não gostem das mensagens de Ellen White é de se esperar. Porém, é lamentável a maneira tendenciosa com que muitos deles distorcem os escritos dela para colocarem em sua “caneta” aquilo que ela jamais escreveu.

Pelo menos por uma questão de cristianismo, honestidade acadêmica e salvação eterna (Ap 22:15), deveriam apresentar todo o posicionamento dela sobre o assunto, para que pessoas sinceras não desenvolvam um preconceito injustificável contra a mensagem adventista que é puramente cristã.

Graças a Deus por pessoas como o apologista Dr. Walter Martin, que depois de pesquisar pessoalmente sobre o adventismo, escreveu:

“É minha convicção que não se pode ser uma verdadeira Testemunha de Jeová, Mórmon, cientista cristão, etc., e ser um cristão no sentido bíblico do termo; mas é perfeitamente possível de ser um Adventista do Sétimo Dia e ser um verdadeiro seguidor de Jesus Cristo a despeito de certos conceitos heterodoxos…” (Walter Ralston Martin, “The Kingdom of the Cults” [Mineápolis, Minessota: Bethany House Publishers, 2003], p. 535).

Dr. Martin não chegou a essa conclusão por acaso. Ele leu o que a liderança da Igreja escreveu sobre a marca da besta no livro “Questions on Doctrine”, publicado na língua portuguesa (Questões Sobre Doutrina), na página 161 (versão em português):

“Temos a firme convicção de que milhões de cristãos piedosos de todas as crenças, através de todos os séculos do passado, bem como aqueles que atualmente confiam sinceramente no Salvador Jesus para se salvarem e que O seguem em conformidade com a luz que receberam, inquestionavelmente estão salvos”.

Espero de coração que os críticos sinceros se arrependam de acusarem os adventistas de “exclusivistas”, pois, oficialmente reconhecemos que muitos que guardaram (e guardam) o domingo (na sua sinceridade de coração, conforme a luz que receberam) serão salvos, sem necessariamente serem adventistas do sétimo dia. Claro: isso não é desculpa para continuar pecandotransgredindo ao quarto mandamento, depois de receber luz sobre o assunto (1Jo 2:4; Mt 7:21-23; Ap 14:12).


Publicado em 02/06/2011 por Blog Sétimo Dia

Texto Publicado Originalmente: Na Mirada Verdade

Título Original: Os adventistas ensinam que os observadores do domingo têm o sinal besta?

terça-feira, 25 de setembro de 2012

O Uso do Vinho na Bíblia


Dr. Alberto Timm


Publicado originalmente na Revista do Ancião (julho – setembro de 2007)

Os termos mais comuns para “vinho” no Antigo Testamento são, em hebraico, yayin tirosh e, em aramaico, chamar. O Seventh-day Adventist Bible Dictionary, p. 1.176, 1.177, esclarece que o termo yayin é “a palavra comum para vinho envelhecido e, portanto, intoxicante (Gn 14:18; Lv 10:9; 23:13, etc.), e tirosh é usado em várias passagens para designar o suco de uva fresco ou o vinho ainda não completamente envelhecido mas já intoxicante (Gn 27:37; Nm 18:12; Dt 12:17; Jz 9:13; Pv 3:10; Os 4:11, etc.).” Ambos os termos hebraicos são vertidos na Septuaginta (a clássica tradução do Antigo Testamento para a língua grega) pela palavra oînos. Já no Novo Testamento a palavra comum para “vinho” é o mesmo termo oînos, que pode designar tanto o suco de uva não fermentado (Jo 2:9, 10, etc.) como o vinho fermentado (Ap 14:8, etc.). Por sua ambiguidade, o termo deve ser interpretado à luz do contexto em que aparece inserido e do seu significado teológico mais amplo.

O fato de alguns patriarcas, como Noé (Gn 9:20, 21) e Ló (Gn 19:30-38), terem se embebedado em determinadas ocasiões não provê o endosso divino à essa prática. Existiam outros costumes antigos como, por exemplo, a poligamia, que era tolerada por Deus, mas não sancionada por Ele. O mesmo Antigo Testamento, que menciona esses casos de embriaguez, também adverte: “O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio” (Pv 20:1). “Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco” (Pv 23:31, 32).

Tanto o “bom vinho”, produzido por Cristo nas bodas de Caná da Galiléia (Jo 2:9, 10), como o “fruto da videira”, usado por Ele na última ceia com os discípulos (Mc 14:23-25), são definidos por Ellen White como sendo “o puro suco de uva” não fermentado (ver O Desejado de Todas as Nações, p. 149).

Descrevendo a última ceia, ela afirma: “Acham-se diante dEle os pães asmos usados no período da páscoa. O vinho pascoal, livre de fermento, está sobre a mesa. Estes emblemas Cristo emprega para representar Seu próprio irrepreensível sacrifício. Coisa alguma corrompida por fermentação, símbolo do pecado e da morte, podia representar ‘o Cordeiro imaculado e incontaminado’” (Ibid., p. 653).

Quando Paulo aconselha a Timóteo a não continuar bebendo “somente água”, mas também “um pouco de vinho”, a razão é puramente medicinal, como evidencia a explicação “por causa do teu estômago e das tuas frequentes enfermidades” (1Tm 5:23). Paulo também exorta os crentes a não se embriagarem “com vinho, no qual há dissolução” (Ef 5:18) e aos diáconos a não serem “inclinados a muito vinho” (1Tm 3:8). Alguns alegam, com base nessa última declaração, que não podemos consumir “muito vinho” fermentado, mas um pouco, sim. Porém, à luz de outras declarações de Paulo (ver 1Co 3:16, 17; 6:19, 20; 1Tm 3:2, 3, 11, etc.), podemos inferir que a mera diminuição no consumo de vinho fermentado não é o ideal divino, mas apenas um paliativo que deve culminar na completa abstinência.

Em resposta aos que procuram justificar o uso moderado de vinho fermentado, Samuele Bacchiocchi afirma em seu livro Wine in the Bible: A Biblical Study on the Use of Alcoholic Beverages (Berrien Springs, MI, Biblical Perspectives, 1989, p. 248), que “adicção a algo que é intrinsecamente mau é sempre moralmente errado, quer seja moderado ou excessivo”. E Ellen White acrescenta: “Quanto ao chá, ao café, fumo e bebidas alcoólicas, a única atitude segura é não tocar, não provar, não manusear” (A Ciência do Bom Viver, p. 335). “Quando a temperança for apresentada como parte do evangelho, muitos notarão sua necessidade de reforma. Perceberão o mal das bebidas intoxicantes, e que a completa abstinência é a única plataforma sobre a qual o povo de Deus pode conscienciosamente permanecer” (Testemunhos Para a Igreja, v. 7, p. 75).

Título Original: Como entender a questão do uso do vinho na Bíblia?

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Como Tornar-se Espiritualmente Forte


Ellen G. White

Cristo tomou todas as providências para sermos fortes. Deu-nos Seu Santo Espírito, cuja missão é trazer-nos à lembrança todas as promessas feitas por Cristo, a fim de termos paz e um doce sentimento de perdão. Se tão-somente conservarmos o olhar fixo no Salvador, confiando em Seu poder, encher-nos-emos de uma sensação de segurança; pois a justiça de Cristo se tornará a nossa justiça. ...


Desonramo-Lo falando em nossa ineficiência. Em lugar de olhar a nós mesmos, contemplemos incessantemente a Jesus, tornando-nos diariamente mais semelhantes a Ele, mais e mais capazes de falar a Seu respeito, mais preparados para aproveitarmos Sua bondade e prontidão em auxiliar, e para receber as bênçãos a nós oferecidas.

Ao assim vivermos em comunhão com Ele, tornamo-nos mais fortes em Sua força, um auxílio e uma bênção aos que nos rodeiam. Se tão-somente procedêssemos como o Senhor deseja que procedamos, nosso coração tonar-se-ia qual harpa sagrada, da qual cada corda haveria de soar louvor e gratidão ao Redentor enviado por Deus para tirar o pecado do mundo. ...

Contemplar-Lhe a Glória

Quando vos assaltarem tentações, como certamente há de acontecer, quando vos rodear o cuidado e a perplexidade, quando, aflitos e desanimados, estiverdes prestes a ceder ao desespero, fitai, oh!, fitai o lugar em que, com o olhar da fé, contemplastes pela última vez a luz: e as trevas que vos envolvem dissipar-se-ão ao fulgurante brilho de Sua glória. Quando o pecado luta pelo predomínio em vossa alma, e vos oprime a consciência, quando a incredulidade vos tolda a mente, ide ao Salvador. Sua graça é suficiente para subjugar o pecado. Ele nos perdoará, dando-nos regozijo em Deus. ...

Não mais falemos sobre nossa ineficiência e falta de poder. Esquecendo as coisas que atrás ficam, avancemos no caminho para o Céu. Não negligenciemos nenhuma oportunidade que, se aproveitada, nos tornaria mais úteis no serviço de Deus. Então, qual fios de ouro, a santidade se entretecerá em nossa vida, e os anjos, contemplando nossa consagração, repetirão a promessa: "Farei que um homem seja mais precioso do que o ouro puro e mais raro do que o ouro fino de Ofir." Isa. 13:12. Todo o Céu se regozija quando os fracos e faltosos seres humanos se entregam a Jesus para viver a Sua vida. Review and Herald, 1º de outubro de 1908.

Alegria Mediante Arrependimento

As condições de salvação para o homem são estabelecidas por Deus. A humilhação própria e o levar a cruz, são medidas tomadas para o pecador penitente encontrar conforto e paz. O pensamento de que Cristo Se sujeitou à humilhação e sacrifício que jamais o homem será levado a suportar, deveria emudecer toda murmuração. A mais doce alegria sobrevém ao homem mediante sincero arrependimento para com Deus pela transgressão de Sua lei, e fé em Jesus Cristo como Redentor e Advogado do pecador. The Signs of the Times, 4 de março de 1880.

Fonte: Mensagem aos Jovens. Capítulo: Como Tornar-se Forte. Pá

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Nova Descoberta Dá Credibilidade à História de Sansão



Publicado por www.criacionismo.com.br   Quarta-Feira - 08/08/2012

Uma pequena pedra encontrada em Israel pode ser a primeira evidência arqueológica da história de Sansão, o fortão mais famoso da Bíblia. Com menos de uma polegada de diâmetro, a gravura esculpida mostra um homem com cabelos longos lutando contra um grande animal com rabo de felino. A pedra foi encontrada em Tell Beit Shemesh, nos montes hebreus próximos a Jerusalém, e data aproximadamente do século XI antes de Cristo. Biblicamente falando, nessa época, os judeus eram conduzidos por líderes conhecidos como juízes, e Sansão era um deles. A pedra foi encontrada em um local próximo ao rio Sorek (que marcava a antiga fronteira entre o território dos israelitas e o dos filisteus), o que sugere que a gravura poderia representar a figura bíblica.

Sansão, um personagem do Antigo Testamento que se tornou lenda [sic], tinha uma força sobrenatural dada por Deus para vencer os inimigos. A força, que Sansão descobriu ao encontrar um leão e matá-lo com as próprias mãos, vinha de seu cabelo. Sansão, que matou mil filisteus armado apenas com uma mandíbula de asno, foi seduzido por Dalila, uma filisteia que vivia no vale de Sorek. Ela cortou os longos cabelos de Sansão, o que fez com que ele perdesse a força e fosse aprisionado pelos filisteus, que o cegaram e o obrigaram a trabalhar moendo grãos em Gaza.

De acordo com o Livro dos Juízes, Sansão retomou sua força e derrubou o templo de Dagon sobre ele mesmo e muitos filisteus, “assim foram mais os que matou ao morrer, do que os que matara em vida”.

Apesar da evidência circunstancial, os diretores da escavação, Shlomo Bunimovitz e Zvi Lederman, da Universidade de Tel Aviv, não afirmam que a imagem da gravura represente o Sansão bíblico. É mais provável que a gravura conte a história de um herói que lutou contra um leão [curiosamente, se fosse o personagem de uma história secular, dificilmente haveria dúvidas sobre as “coincidências” – MB]. “A relação entre a gravura e o texto bíblico foi feita por acaso” [!], anunciou o jornal israelense Haaretz.

Os arqueólogos também encontraram um grande número de ossos de porco próximo a Sorek, mas só no território filisteu. No território israelita, não acharam quase nenhum, o que sugere que os israelitas teriam optado por não comer carne de porco para se diferenciarem dos filisteus [Ou por obedecerem às leis dietéticas da Bíblia? Lv 11].

“Esses detalhes dão um ar lendário ao processo social, no qual dois grupos hostis delimitaram suas diferentes identidades, assim como acontece em muitas fronteiras, hoje em dia”, disse Bunimovitz a Haaretz.



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Testamento e Última Vontade de Ellen G. White


No Nome de Deus, Amém.

Eu, Ellen G. White (viúva), domiciliada em Sanitarium, Condado de Napa, Califórnia, com a idade de oitenta e quatro (84) anos e estando nesta data no pleno uso das faculdades mentais e não agindo sob coação, ameaça, fraude ou indevida influência de toda e qualquer espécie, redijo, publico e declaro esta minha última vontade e testamento, na maneira como segue, a saber:

PRIMEIRO: Determino que meu corpo seja sepultado com as devidas cerimônias religiosas da Igreja Adventista do Sétimo Dia, sem aparato ou ostentação.

SEGUNDO: Desejo e determino que, tão logo seja possível, se façam os pagamentos das despesas decorrentes de minha última enfermidade e dos funerais. A fim de que nenhum bem pertencente a meu acervo seja alienado ou vendido com perda ou prejuízo, solicito encarecidamente a todos os meus credores a abrirem mão e renunciarem a qualquer arresto de meus bens, e aceitarem o pagamento de seus créditos com os recursos descritos a seguir, que serão liquidados por meio de rendas de meus bens a cargo dos depositários.

TERCEIRO: Pelo presente instrumento, faço doação e legado a meu filho James Edson White, domiciliado atualmente em Marshall, Michigan, a quantia de três mil dólares (U$3.000).

QUARTO: Pelo presente instrumento, faço doação e legado a meu filho, William C. White, domiciliado atualmente em Sanitarium, Califórnia, todos os meus direitos, títulos e vantagens em direitos autorais e estereótipos em todas as línguas dos livros intitulados The Coming King e Past, Present and Future, bem como todos os originais (e o direito para publicálos) dos seguintes livros publicados ou a publicar:

Life Sketches of Elder James White and Ellen G.White
Life Incidents of Elder James White
Spiritual Gifts, volumes 14
Facts of Faith
How to Live
Appeal to Youth
Experience of Ellen G. White in Connection with the Health Reform Movement Among
Seventhday Adventists
Story of Mrs. White’s European Travels
Story of Mrs. White’s Autralasian Travels
Mrs. White’s Letters to Mothers and Children
Youth’s Life of Christ
The Southern Work
Educação
Fundamentos da Educação Cristã
Special Testimonies on Education
Bible Sanctification

Também minha biblioteca particular e todos os manuscritos, cartas, diários e demais escritos aqui não inventariados.

QUINTO: Pelo presente instrumento, faço doação e legado a William C. White, Clarence C. Crisler, Charles H. Jones, Arthur G. Daniells e Frank M. Wilcox de todos os bens imóveis que porventura eu tenha o direito de possuir ou possua ao morrer, todos os meus animais, ferramentas agrícolas, acessórios, todas as notas e contas a receber, e também todos os direitos, títulos e proventos dos direitos autorais e estereótipos em todas as línguas, das seguintes publicações:

O Desejado de Todas as Nações
Patriarcas e Profetas
Atos dos Apóstolos
O Grande Conflito
Primeiros Escritos
Testemunhos Para a Igreja, volumes 19, inclusive Obreiros Evangélicos
Christian Temperance and Bible Hygiene
Parábolas de Jesus
A Ciência do Bom Viver
Caminho a Cristo
O Maior Discurso de Cristo
Vida de Jesus
Conselhos Sobre Escola Sabatina
Manual for Canvassers
Special Testimonies

E também meu arquivo geral de manuscritos e todos os índices referentes a ele; bem como a mobília e a biblioteca do meu escritório. Do mesmo modo, quer em conjunto ou individualmente, a casa de moradia, os bens transmissíveis e seus pertences, ou os que de algum modo são entregues em custódia, embora para os fins e propósitos descritos  aseguir. SÃO CEDIDOS os referidos bens móveis e imóveis aos mencionados depositários e a seus sucessores, vinculados a esta custódia, para promoverem o devido registro e tomarem posse dessas ditas propriedades, para cobrarem e receberem as rendas, edições e lucros que deles derivarem; administrarem e controlarem as referidas propriedades; alugaremnas, arrendaremnas ou venderemnas no todo ou em parte, com exceção dos direitos autorais dos livros, com o propósito de fazerem novos investimentos em outras propriedades a serem incorporadas na mesma custódia, depois de pagos os impostos, taxas, ônus e encargos que sobre eles venham a incidir, bem como despesas de reparação, administração, conservação e proteção dos supracitados bens imóveis e o manuseio dos bens móveis, publicação e venda dos referidos livros e originais bem como dirigindo os negócios a eles pertinentes; distribuírem, pagarem e aplicarem os rendimentos líquidos provenientes dos arrendamentos e lucros dos referidos bens imobiliários e do negócio da publicação e venda dos mencionados livros e propriedades na maneira como segue, a saber:

(a) Pagar a meu filho James Edson White, anualmente, durante toda a sua vida dez (10) por cento dos rendimentos líquidos das referidas propriedades para seu exclusivo usufruto e benefício, e, no caso da morte dele, a Emma L. White, sua esposa, durante o restante da vida dela, caso sobreviva a ele.

(b) Pagar a meu filho William C. White, anualmente, para seu exclusivo usufruto e benefício, dez (10) por cento dos rendimentos líquidos das supracitadas propriedades durante toda a sua vida; e, vindo ele a morrer, a Ethel M. White, sua esposa, durante o restante da vida dela, caso sobreviva a ele.

(c) Pagar anualmente a William C. White, Ethel M. White e Dores E. Robinson, na qualidade de depositários2, cinco (5) por cento dos rendimentos líquidos dos supracitados direitos de propriedade a serem dedicados à educação de meusnetos, bisnetos e outras pessoas dignas.

(d) Os mencionados depositários empregarão o restante desses rendimentos líquidos nos seguintes propósitos:

1. Para o pagamento de credores com juros acumulados sobre o principal da dívida até que meus credores concordem em renunciar a qualquer arresto de meus bens; esses pagamentos provenientes dos referidos rendimentos líquidos devem continuar  sendo efetuados até que todas as dívidas restantes acrescidas dos juros tenham sido inteiramente pagas.

2. Se todo o restante dos referidos rendimentos líquidos oriundos das propriedades mencionadas for mais do que suficiente para pagar minhas supracitadas dívidas acrescidas dos juros, de modo que meus credores concordem em receber o pagamento de seus respectivos créditos, então meus referidos depositários aplicarão o excedente na difusão dos livros e originais que lhes são entregues em custódia e aqui fornecidos; na impressão de novas traduções; na impressão de compilações dos meus originais; na obra missionária em geral da denominação adventista do sétimo dia; no patrocínio dasescolas missionárias sob a liderança do Departamento de Assistência aos Negros da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia; no patrocínio das escolas missionárias para brancos analfabetos nos Estados do Sul; entendendo, contudo, que os referidos depositários têm, pelo presente instrumento, poder e autoridade para vender meus bens imóveis ou tanto quanto possa ser necessário para as seguintes quantias: à minha neta Ella May Robinson, domiciliada atualmente em Sanitarium, Califórnia, a quantia de quinhentos dólares (U$500); à minha neta Mabel E. Workman, que agora reside em Loma Linda, Califórnia, a quantia de quinhentos dólares (U$500); à minha fiel amiga e colaboradora, Sara McEnterfer, agora residindo em Sanitarium, Califórnia, a quantia de quinhentos dólares (U$500); a May Walling, domiciliada atualmente em Sanitarium, Califórnia, a quantia de quinhentos dólares (U$500); e a meu fiel amigo e colaborador Clarence C. Crisler, a quantia de quinhentos dólares (U$500).

SEXTO: Após a morte de James Edson White e de sua esposa, meus supracitados depositários têm, pelo presente instrumento, poder e autoridade para aplicar a quantia prescrita na subdivisão (a) do parágrafo QUINTO no pagamento de qualquer demanda legal contra o patrimônio do supracitado James Edson White e, depois da plena quitação de todas essas demandas, a supracitada quantia mencionada na subdivisão (a) será aplicada na manutenção da escola missionária para negros dirigida atualmente pelo Departamento de Assistência aos Negros da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia.

SÉTIMO: Após a morte de William C. White e de sua esposa, meus supracitados depositários têm, pelo presente instrumento, poder e autoridade para pagar aos filhos sobreviventes deste casal ou aos netos, se houver, as respectivas quantias prescritas na subdivisão (b) do parágrafo QUINTO deste testamento; caso não haja filhos nem netos de meu supracitado filho, então as referidas quantias respectivas deverão ser dedicadas e empregadas para os propósitos descritos na subdivisão (d) do supracitado parágrafo QUINTO deste testamento.

OITAVO: Ao termo da custódia, criada e descrita neste testamento, qualquer que seja a causa, faço doação e legado de todas as propriedades mobiliárias e imobiliárias mencionadas no parágrafo QUINTO ou o que delas se possa desonerar e liberar, a meu referido filho, William C. White; ou, caso ele não esteja vivo, a seus herdeiros por direito.

NONO: Minha mobília doméstica, pratos, tapetes, quadros, fotografias e roupas, faço doação e legado em partes iguais a meus filhos: James Edson White e William C. White.

DÉCIMO: Todo o restante, resíduo e remanescente de meu patrimônio, mobiliário, imobiliário e misto que porventura eu tenha o direito de possuir ou possua ao morrer, faço doação e legado a meu filho William C. White.

DÉCIMO PRIMEIRO: Pelo presente instrumento aponto William C. White e Charles H. Jones como os executores desta minha última vontade e testamento sem fiança e os autorizo a venderem qualquer propriedade de meu patrimônio sem ordem judicial, em venda pública ou particular, com ou sem notificação, de acordo com a determinação dos executores. Também determino que não se exija nenhuma fiança de qualquer dos depositários nomeados ou seus sucessores.

DÉCIMO SEGUNDO: Se, por qualquer motivo, ocorrer vaga entre os mencionados depositários ou seus sucessores, a maioria dos depositários sobreviventes ou remanescentes tem, pelo presente instrumento, poder e autoridade para preencher a vaga nomeando uma pessoa idônea, e, caso aconteça de a maioria não chegar a um acordo a respeito da nomeação, então a vaga será preenchida pela Comissão Executiva da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia; e o novo depositário ou depositários assim nomeados terão o mesmo poder que os depositários originais aqui nomeados no tocante à supracitada custódia e na execução da mesma.

DÉCIMO TERCEIRO: Pelo presente instrumento revogo todos os testamentos anteriores feitos por mim.

EM TESTEMUNHO DESSAS COISAS, assino com o próprio punho e selo neste dia 9 de fevereiro de 1912.

[Assinado] ELLEN G. WHITE

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Jesus: O Mestre do Evangelismo


Emílio Abdala

A história do evangelismo começou com o nascimento de Jesus, como está descrito nos evangelhos. A encarnação demonstrou o coração evangelístico de Deus. Ele veio à terra para ser tanto a mensagem como o mensageiro. O anjo que apareceu a Maria ordenou-lhe que desse ao recém nascido o nome de Jesus, “porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21). Este artigo descreve como Deus preparou o mundo para receber Cristo, quando Ele nasceu em Belém, cerca do ano 4 A.C.; bem como algumas metodologias de evangelismo usadas por Jesus e uma sugestão de como implementar a comissão de Jesus.

Jesus e o Preparo para o Evangelismo

Gálatas 4:4 diz que “vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.” Três diferentes nacionalidades desempenharam um papel importante na preparação do mundo para o nascimento de Jesus: os gregos, os romanos e os judeus:

1. Os gregos prepararam o mundo mediterrâneo através da difusão de sua língua e cultura. Quando os exércitos de Alexandre o Grande invadiram o Oriente Médio, nos anos 334-323 a.C, Alexandre não apenas cumpriu seus sonhos de conquista, mas seu desejo de ensinar a cultura e língua grega aos povos daquela região. Os gregos também transmitiram ao mundo mediterrâneo o interesse pela sabedoria e o aprendizado. Filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles exemplificaram o amor pela verdade e a importância de buscá-la. Essa abertura a novas ideias foi útil aos evangelistas da Igreja Primitiva.[1]

2. Os romanos prepararam o mundo para o nascimento de Jesus através do estabelecimento da paz em toda região do mediterrâneo. A pax romana (“paz de Roma”) não apenas providenciou uma atmosfera de segurança e ordem para que a Igreja Cristã pudesse se desenvolver, mas tornou as viagens mais seguras para os missionários e evangelistas.[2]

3. Os judeus prepararam o mundo de várias maneiras. Primeiro, eles estabeleceram sinagogas em quase todas as grandes cidades do Mediterrâneo. Essas sinagogas se tornaram centros de ensino que beneficiavam não apenas os judeus da comunidade, mas também atraíam a atenção dos gentios. Segundo, os judeus prepararam o mundo pela disseminação do Velho Testamento na região. Quando o V.T. foi traduzido para o grego, os judeus proclamaram sua crença em um único Deus (monoteísmo) e na vinda do Salvador (o Messias) que estabeleceria o reino de Deus na terra.[3]
Jesus e os Métodos de Evangelismo

Jesus praticou o evangelismo em massa ou a pregação pública. A pregação era uma tarefa importante no evangelismo de Jesus. De fato, muitos do povo O chamavam de profeta[4] (Mt 21:11; Lc 24:19). Ele era um pregador e não um escritor. Sua mensagem era sucinta: “o tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1:14-15). Embora o Senhor demonstrasse um equilíbrio no tríplice ministério de ensinar, curar e pregar (Mt 4:23), Ele mesmo afirmou que veio primariamente para pregar (Mc 1:38). E como Jesus praticou o evangelismo?

a) Ele enfatizou a prioridade do evangelismo ao ensinar que a salvação é a coisa mais importante do mundo. Suas parábolas da pérola de grande preço e do tesouro escondido no campo ilustram esse princípio (Mt 13:44-46).

b) Ele treinou seus discípulos para a evangelização. Antes de dar a Grande Comissão, Jesus enviou os doze e os setenta para pregar (Mt 10 e Lc 10). Robert Coleman sugere sete etapas no método usado por Jesus: seleção, associação, ensino, demonstração, delegação, supervisão e multiplicação.[5]

c) Ele praticou um estilo de vida evangelístico. Há pelo menos quarenta relatos nos evangelhos de pessoas evangelizadas por Jesus. O estudo desses casos revela que Ele aproveitou todas as oportunidades e adaptou Sua apresentação a diferentes audiências. Ainda assim, Ele não alcançou todos os que desejava ganhar.

d) Ele ordenou a Grande Comissão de fazer discípulos através do evangelismo. Cada narrativa dos evangelhos e no livro de Atos tem como base a Grande Comissão (Mt 28:19-20; Mc 16:15; Lc 24:47-48; Jo 20:21; At 1:8).

Cumprindo a Comissão de Jesus

Uma maneira de cumprir a comissão de Jesus é organizar eventos evangelísticos de colheita (igreja local) ou séries mais extensas para plantar uma nova igreja. Uma campanha evangelística não começa nem termina quando o evangelista prega a primeira e a última mensagem. Um programa bem sucedido é planejado meses antes do primeiro sermão e se prolonga por meses depois que o evangelista deixou de apresentar-se em público. A seguir apresentaremos uma sequência de importantes passos a serem considerados para o bom êxito de um esforço evangelístico:

1Escolha do lugar: pode ser que um campo local deseje fortificar a obra em certo lugar, ou que se queira abrir obra nova.

2. Consenso favorável: deve-se desejar que haja um consenso favorável com respeito à escolha do lugar por parte do campo local, do evangelista, do pastor e das igrejas.

3. Planejamento: uma vez escolhido o lugar e conhecido pelo evangelista, este traça os planos provisórios da campanha. Tais planos incluem a estratégia da campanha, a duração, o lugar sugerido para as conferências, o temário, a equipe, o plano de preparação do terreno, os materiais necessários, o programa de treinamento e o calendário de eventos da campanha (batismos, datas, e programas).

4. Discussão e aprovação dos planos: o evangelista submete os planos ao campo local. Discute-se o mesmo e são feitas sugestões para melhorá-lo. Os planos são apresentados aos pastores envolvidos e são ouvidas suas sugestões. O mesmo se faz com os líderes da igreja.

5. Grande convocação missionária: os planos aprovados são comunicados detalhadamente aos membros do distrito ou campo local a fim de que haja a participação de todos.

6. Preparação espiritual da igreja: deve-se criar um ambiente de comprometimento da igreja. Se na campanha participam pregadores leigos, é necessário capacitá-los com antecedência. Também se faz necessário capacitar os que preparam o terreno e os que formam as equipes.

7. Nomeação e treinamento das equipes: pelo menos dois meses antes, nomeiam-se as equipes que atuarão como suporte da campanha (recepcionistas, música, equipamentos, preparo do terreno, dentre outras). Também se faz necessário capacitar essas equipes de serviço, explicando-lhes detalhadamente suas responsabilidades.

8. Preparação do terreno: a maioria das campanhas é de colheita, mas uma colheita bem sucedida deve ser precedida por um esforço de semeadura, e esta se faz com meses de antecedência pela equipe ou pela igreja local. O ideal é que, no início das conferências, haja centenas de pessoas quase totalmente instruídas na verdade e praticando a maior parte das doutrinas. Então as conferências recapitulam a verdade e conduzem as pessoas à decisão

9. Propaganda: interna (Operação André) e externa (convites, rádio e tv, outdoors, etc).

10. A série de conferências: deve ter duração apropriada e ser acompanhada por uma classe bíblica.

11. Continuidade do processo de discipulado por meio de um programa de conservação enquanto se decide o local da nova igreja.

12. Avaliação: devem-se avaliar os pontos altos da campanha, os métodos e as ideias que deram bons e maus resultados, o desempenho da equipe, a adequação dos temas e devem-se fazer recomendações para o futuro.

       Concluindo, Jesus iniciou Seu ministério desafiando os discípulos a se tornarem “pescadores de homens” (Mc 1:17). E Ele concluiu o ministério terrestre relembrando-lhes sua responsabilidade (At 1:8). E o que Ele espera de nós hoje? Grandes projetos de construções, grandes serviços de louvor ou bem elaborados cursos de discipulado? Tudo isto é nobre e vital. Mas Seu desejo é que nos tornemos testemunhas: algo que todos podem fazer.

[1] Henri Daniel-Rops, Daily Life in the Time of Jesus (Ann Arbor, MI: Servant Books, 1980), p.51-79.

[2] Ibid.

[3] Arthur G. Plaza. The Emergence of the Church: Context, Growth, Leadership & Worship(Downers Grove, IL: InterVarsity Press, 2001), p. 27-54.

[4] O dom de profecia consiste em falar com autoridade para Deus, tanto na predicão de eventos futuros quanto de fatos do presente. Ver Seventh day Adventist Bible Commentary, Vol. 6, p. 771.

[5] Robert E. Coleman. The Master Plan of Evangelism (Old Tappan , NJ : Fleming H. Revell, 1972).