Frequentemente
situações tensas ocorrem na igreja, a maioria das vezes a tensão ocorre por
conta de um desentendimento entre os membros. Apesar de não ser o ideal para
uma comunidade de santos, os desentendimentos entre os irmãos é relativamente
normal, visto que a igreja é constituída pessoas pensantes que possuem opiniões
e ideias diferentes uma das outras. O grande problema nos casos de discórdia
entre a membresia está no fato de que nesses casos, as reações das pessoas não
condizem com os ensinamentos bíblicos, o que acarreta grandes prejuízos para a
comunidade cristã.
Com o intuito de informar aos cristãos acerca da vontade
de Deus sobre o procedimento de cada crente quando vivenciar uma situação de
tensão, esse material apresenta o ensino de Cristo sobre o assunto e as
orientações fornecidas pelo dom profético através de Ellen White.
ENSINO DE CRISTO: “Se teu irmão pecar contra ti, vai argui-lo entre ti e ele só. Se ele
te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento
de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja;
e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano. Em
verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra terá sido ligado nos céus, e
tudo o que desligardes na terra terá sido desligado nos céus” (Mt 18:15-18).
ELLEN WHITE: “Ao tratar com membros que cometem falhas, o povo de Deus deve seguir estritamente as instruções
dadas pelo Salvador no décimo oitavo capítulo de Mateus. ... Os seres
humanos são propriedades de Cristo, resgatados por preço infinito, e estão
vinculados a Ele por amor que Ele e o Pai têm manifestado. Que cuidado devemos
por isso exercer em nosso relacionamento! O
homem não tem o direito de suspeitar mal do seu semelhante. Os membros da
igreja não tem o direito de seguir os próprios impulsos e inclinações no trato
com irmãos que cometeram falhas. Não devem nem mesmo manifestar qualquer
preconceito em relação a elas, porque assim fazendo implantam no espírito de
outros o fermento do mal... Se teu irmão pecar contra ti, disse Cristo, “vai e
repreende-o entri ti e ele só” (Mt 18:15). Não se deve contar a outros o caso
de um irmão. Confia-se o caso a uma pessoa, a outra, a outra e mais outra; e o
mal continua crescendo até que toda a igreja venho sofrer. O correto é resolver
o caso “entre ti e ele só”. Esse é o plano divino” (Testemunhos Para a Igreja,
v.7, p.260).
“Seja qual for à natureza da
ofensa, ela não impede que se adote o mesmo plano divino para
dirimir mal-entendidos e ofensas. Falar
a sós e no espírito de Cristo com a pessoa que praticou a falta bastará, geralmente,
para remover a dificuldade. Portanto, deve-se conversar com a pessoas que
cometeu a falta e, com o coração cheio
de amor e da simpatia de Cristo, buscar com ela reconciliação. Arrazoar com ela com calma e mansidão. Não
se exprimir em termos violentos. Falar-lhe em tom que apele para o bom senso,
lembrando as palavras: ‘Aquele que fizer converter do erro do seu caminho um
pecador salvará da morte uma alma, e cobrirá uma multidão de pecados’ (Tg 5:20)”
(Testemunhos Para a Igreja, v.7, p.261).
ALGUMAS LIÇÕES:
- · Antes de falar com o Pastor ou qualquer outra pessoa sobre um irmão que cometeu alguma falha siga as orientações de Cristo em Mateus 18.
- · Ao falar com o irmão, fale com equilíbrio, mansidão e amor peculiar de um verdadeiro seguidor de Cristo.
- · Só leve o caso para a Comissão da Igreja depois de seguir os passos de Mateus 18. Se levar esteja provido de legítimas provas que atestam a veracidade dos fatos.
- · Ao fazer qualquer denuncia esteja pronto a assumir a autoria da mesma.
- · A despeito da natureza da ofensa, todas as atitudes realizadas devem objetivar a reconciliação.
- · Não suspeite mal do seu irmão. Aceite a justificativa que o ofensor apresentar, sempre parta do pressuposto de que o cristão fala a verdade e por isso só a palavra é o suficiente.
- Saiba que as orientações acima constituem a vontade de Deus e por isso devem ser obedecidas irrestritamente.
Pr.
Oberdan Rocha
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