quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A Divindade de Jesus


O que tornou Jesus diferente de todos outros lideres religiosos? Porque seu nome ofende tanto as pessoas diferentemente de nomes como Buda, Maomé ou Confúcio? A resposta é que nenhum desses homens declarou ser Deus como Jesus.
Jesus claramente declarou possuir a mesma natureza e essência do Pai.  Veja os seguintes textos:
João 15:23 – “quem não honra o Filho não honra o Pai.”
João 14:9 – “quem me vê a mim, vê o Pai.”
João 10:30 – “Eu e o Pai somos um.”
João 15:23 – “Aquele que me odeia, odeia também meu Pai.”
A maioria dos judeus na época interpretaram essas declarações como exclusivistas e radicais. Muitas pessoas pensam da mesma forma hoje. Para alguns, Jesus não foi Deus, mas foi um exemplo de alguém que viveu com dignidade. Para outros, Jesus é apenas um mestre da moralidade.
O influente pensador cristão C.S. Lewis afirma que ou aceitamos que Jesus é Deus, ou devemos admitir que ele foi um lunático. Pois Ele reivindicou para Si o status de Deus, e isso não nos deixa a escolha de considerarmos apenas como um mestre da moralidade. Porque como pode ser alguém que mente a respeito da sua própria identidade, enganando as pessoas, ser considerado como um mestre da moralidade. Se Jesus de fato não é Deus, ele se torna a pior pessoa que viveu nesse planeta.
Ele não apenas reivindicou para Si a posição de Deus, mas agiu como se fosse o próprio Deus. Ele perdoou pecados (Mc 2:5-7), aceitou em diversas ocasiões o culto e adoração a Sua pessoa (Mt 14:33, 28:9, Jo 9:38). Essas atitudes fazem dele um louco e mentiroso ou o próprio Deus.
Para resolvermos essa dúvida, basta olharmos para a Sua vida e ensinamentos para percebermos que Ele não era um louco e nem um mentiroso. Então o que resta é aceitarmos que Ele é Deus. A própria Bíblia atribui a Ele características exclusivas de Deus. Os escritores bíblicos afirmaram que Ele é autoexistente (Jo 1:1-3) e eterno (1 Jo Mq 5:2; 1 Jo 5:22). O próprio apóstolo Paulo o reconhece como Deus (Fp 2:11, At 20:28).
A divindade de Jesus é um dos ensinamentos mais claros do Novo Testamento, mas assim como em Seus dias vários Judeus recusavam reconhece-lo como Deus (Jo 10:33), hoje os inimigos de Cristo tentam reduzi-lo a mero ser humano cujos ensinamentos não passam de simples arrazoados éticos.
A Bíblia apresenta cinco argumentos que provam a divindade de Jesus. O primeiro está em Sua vida sem pecados. Jesus viveu uma vida pura e imaculada dos pecados na forma de ato e condição (Hb 7:26). Ellen White (Testemunhos para igreja, p. 202) afirma que “Cristo é um irmão em nossas fraquezas, mas não em possuir idênticas paixões.” Esta citação mostra que apesar de Jesus vir encarnado na forma humana e sofre dos padecimentos físicos de um corpo corrompido pelo pecado, não compartilhou da mesma natureza pecaminosa que nós possuímos. O ser humano já nasce na condição de pecador (Sl 51:5), porém Jesus por ser Deus nasceu livre dessa condição.
O segundo argumento está na evidencia do Seu poder. Ele tinha autoridade sobre a natureza, as doenças, os demônios e a morte. Somente Deus poderia ter tamanho poder, pois a sua autoridade está acima de tudo.
Em terceiro lugar, todas as profecia bíblicas que apontavam para o Messias se cumpriram Nele. Alguns profetas chegaram a profetizar 700 anos antes Dele nascer e cada aspecto dessas profecias se cumpriram cabalmente em sua pessoa (Mq 5:2; Is 53; Sl 22). H. Harold Hartzler fez um estudo probabilístico sobre a possibilidade de todas essas profecias se cumprir em um só homem e constatou que a chance era de 1 em 100. 000.000.000.000.000.
Em quarto lugar houve evidencias de Sua ressurreição. Não há relato de nenhum fundador das outras religiões que ressuscitaram após morrer. Mas Jesus ressuscitou, esse fato foi provado pelo depoimento de várias testemunhas oculares que o viram ressuscitado. O próprio apóstolo Paulo o viu ressuscitado (1 Co 15:8). Jesus tem autoridade sobre a morte, porque ele é Deus.
E por fim a maior evidencia da divindade de Jesus, está nas vidas transformadas por Seu intermédio. Pessoas mergulhadas no mundo de pecado encontram em Jesus a transformação do coração. Somente Deus tem o poder de transformar a vida do pecador.
Em Jesus, podemos vislumbrar o inefável amor de Deus, pois por meio Dele, aprendemos que Deus não se contentou assistir a derrota da raça humana, mas desceu até nós para nos mostrar a bondade, a justiça, a verdade e a pureza.
Jesus amou as crianças, os coletores de impostos, as prostitutas e todos os pecadores. Nunca rejeitou aqueles que O buscaram, chorou com os que choram, se regozijou por aquele que se arrependiam. Em Jesus a salvação não depende da inteligência, força, poder, aparência ou riquezas, mas apenas da graça de Deus. Em Cristo foi revelado o grandioso amor de Deus, que morreu para salvar todos aqueles que invocam o Seu nome (Rm 1:17; Jo 3:16).
O Jesus que foi capaz de curar uma mulher moribunda com o poder que emanava em suas veste (Mc 5:25-34), é o mesmo que te convida para tomar dele a graça divina. Jesus é o centro e a circunferência da vida. A sua importância na vida dos seres humanos pode ser comparada com o valor que o sol tem para a sobrevivência do planeta. Assim como o planeta para sobreviver necessita girar em torno do sol, nós devemos viver centralizados em Jesus, pois ele é o centro da existência humana. Jesus é o sol que aquece e dá a razão do nosso viver.
A luz que procede de Jesus é capaz de alcançar a todos os seres humanos, até mesmo aqueles que vivem na margem da sociedade. Não importa em quão densa trevas você está vivendo, a luz de Jesus pode alcançar a sua vida e deixa-la mais clara e brilhante que o sol do meio dia. Basta apenas você se entregar nas mãos desse Deus maravilhoso a sua vida.
Texto Baseado no Livro de Amin A. Rodor, O Incomparável Jesus Cristo. UNASPRESS, 2011.

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